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Between, my well! Plant's not dead.

segunda-feira, janeiro 06, 2003
EU AMO FLORIPA

Após Grand, Mau e eu quase termos passado nosso Ano-Novo em São Paulo (já que, como todos devem saber, o carro do Granja foi roubado, e iríamos pra Ilha do Cardoso no carro do Evandro -- que, no entanto, simplesmente desisitiu da viagem e não se preocupou em nos avisar), conseguimos agilizar uma trip pra Florianópolis. Ai, que maravilhosa é Floripa... estou apaixonada por essa cidade, onde nós três e mais Pri, Flávio, Jú, Rê, Cláudio, Barney e Dedé tivemos o prazer de passar oito dias no fim do ano. Lindas praias, cachoeiras, matas e paisagens exuberantes, e incrivelmente limpas! As pessoas de Floripa, talvez por sua descendência européia, são educadas, ecológicas e extremamente "seguidoras de leis". Claro que há exceções. Mas agradáveis e inesperados acontecimentos, simples mas significativos sinais sobre a cultura desse povo, me surpreenderam. Por exemplo: contei nos dedos as bitucas de cigarro e papéis de bala que vi nas trilhas dos passeios; há latas de lixo nas praias, e as pessoas realmente as usam!; dois dias após o Ano-Novo, todas as garrafas e resquícios da festança haviam desaparecido da praia do Campeche, onde passamos a virada. Me surpreendi com tudo isso, pois não costumo presenciar comportamentos semelhantes em nossas passagens por cidades de Minas, SP e Rio. Mas claro que sempre tem gente ruim, em todo lugar, e também tivemos desagradáveis provas disso. Como quando nos deparamos com um cara roubando bromélias na Cachoeira da Solidão – um verdadeiro duende, de aparência simples, descendo pela trilha com muita desenvoltura, certamente um local. Ou quando fomos a um bar na beira da Lagoa da Conceição, que tinha um garçom colombiano insuportável, fazendo brincadeiras de mau gosto o tempo todo (o idiota chegou ao cúmulo de fazer de conta que ia entregar um copo ao cliente, e, quando esse último ia tentar pegá-lo, o garçom dava-lhe um “olé” e ria da cara dele!). Mas, de forma geral, tive uma impressão muito positiva de tudo. Por isso, entendo e respeito os manezinhos quando eles lutam para impedir a migração de paulistas e habitantes de outros Estados pra lá. Imagino que o façam não apenas movidos pela defesa à preservação de seus empregos, mas também de sua cultura, que permite que a cidade se constitua em um exemplo a ser seguido pelo País. Eles têm o direito de não querer que Florianópolis se transforme em uma São Paulo ou Rio de Janeiro.



posted by Nancy Galvão 16:33
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